Antes de entrar no templo tire seus sapatos, abra seu coração, abra bem seus olhos... Você esta entrando num lugar sagrado, deixe-se invadir pelo que sua alma deseja..., se sua alma deseja cultura, ela será alimentada, se ela deseja amor, ela será libertada se sua alma anseia pela arte, milhões de cores te rodearão...

Se sua alma anseia pela dança aqui há vários caminhos a seguir, há vários véus a cair...

Você pode andar sobre brasas, você pode abrir as porta da magia, ou quem sabe da fantasia, você poderá escolher a porta do conhecimento ou talvez haja em você algum renascimento... se você quer um conto de fadas, pode caminar sobre as nuvens e andar numa carruagem alada.

Mas não se esqueça este é um lugar sagrado há muitas chaves, há muitas portas, você se lembra da toca do coelho? Quantos chás você irá tomar? Em alguns momentos você vai precisar diminuir em outros... você vai precisar crescer, mas precisa se soltar, se soltar, se soltar ate se abandonar... pode ser que você se sinta como se estivesse a cair, mas isso nada mais é, do que sua Alma a se elevar se elevar além do lhe parece real...

A cada palavra em cada vídeo em cada conto poema ou poesia, seja historia ou fantasia, existe um enigma a ser revelado é só você ficar bem atento, e não se esquecer de que este é um templo sagrado.

Dance se quiser dance conosco seja a dança cigana seja a sua dança, seja a dança do oriente, seja a dança do ventre; dance em roda, dance em circulo, em círculos sagrados; mas venha dançar... venha se encantar, venha conhecer, venha se dar e se doar; venha sentir seu coração pulsar e deixe as palvras de sua boca falar, seu pensamento voar, sua alma flutuar. Sinta seu sangue também há sangue, pois há tantas sedes, há tantas fomes venha não tenha medo de pensar, de dançar, de flutuar, de cantar, de sentir, de pensar, não tenha medo de se encontrar.

Há sereias e golfinhos a nadar, fadas e elfos a voar, deuses e deusas a nos abençoar, pois este é um templo e só aqui que eles podem morar.


Autoras: Jade Devito e Margarete MaãtKaRa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A iluminação através da Deusa Hathor.



Confiança na Luz, a “Luz para além da Deusa”; é a luz pura da criação. Quando aí nos unimos, os rótulos e percepções do ego desaparecem. Em tal esplendor não são mais necessários. Tornamo-nos de novo puros como crianças, no que diz respeito a não nos preocuparmos com o que os outros pensam de nós, estamos apenas fundidos na consciência e estado do “ser” do Divino Feminino.
A transição de Sekhmet para a personagem de Hathor no mito, exemplifica o que nós, como indivíduos, atingimos quando pomos de lado os nossos fardos e toda a bagagem de desprezo do ego negativo. Hathor não nos permitirá tornarmo-nos “Júbilo” ou “Luz”, enquanto não deixarmos para trás de lado todos esses fardos, energias impuras e crenças incorrectas do ser e nos rendermos totalmente. Contudo, isto não é um processo simples. Alguns referem uma agitação interior como “lutar contra os seus demónios” e “a noite escura da alma”. Isto é a Deusa Sekhmet a levar-nos através de um processo de purificação para que possamos voltar para a verdade de quem somos. É isto que a Luz de Rá e o Júbilo de Hathor simbolizam; a verdade da nossa natureza divina da qual de alguma forma nos afastámos e esquecemos.
Isto é, então, a dupla face da cura poderosa da Deusa Hathor/Sekhmet. É o que as torna inseparáveis em termos de cura. Tanto as energias de purificação e de limpar o caminho para uma nova consciência (função de Sekhmet) e a infusão daquilo que experimentamos como júbilo (função de Hathor) são necessárias para uma transformação e cura total.
No processo de aprendizagem acerca do "Golden Isis Secheim Reiki" é, essencialmente, isto é que estas deusas curativas do Antigo Egito me ensinaram sobre seu trabalho em conjunto, particularmente do ponto de vista psicológico. 
Sekhmet deu a entender claramente que o fato de aparecer com esta energia é para permitir a cura e totalidade e ela facilita que [isto se faz] limpando a consciência "anti-cristica". 
Qualquer coisa que nos impeça de experimentar a luz interior e a nossa própria divindade é classificado como esta consciência "anti-cristica" da qual nos devemos purificar. Amun-Ra explicou mais tarde que a energia em "Golden Isis Secheim Reiki" cruza as baixas frequências da energia do nosso corpo com altas frequências da Luz quando sucede uma activação de energia GISR. 
Para mim, é esta a razão pela qual Sekhmet e Hathor estão intrinsecamente ligadas e identificadas como " O olho de Rá". Sekhemet afasta das nossas mentes a percepção incorreta de nós próprios, de uma forma exaustiva, profunda e radical de forma a permitir a visão pura e replandecente do nosso ser Deus e Deusa que Sekhmet, Rá e Hathor desejam para nós, tal como finalmente expresso na percepção do Eu cheia de luz, iluminada e "mais leve" que a Deusa Hathor e o "Olho de Rá"  Hathoriano pretendem que todos testemunhemos o ser ai presente divindade é classificado como esta consciência "anti-cristica" da qual nos devemos purificar. 
Amun-Ra explicou mais tarde que a energia em "Golden Isis Secheim Reiki" cruza as baixas frequências da energia do nosso corpo com as altas frequências da luz quando sucede uma ativação de energia GIRS. 
Para  mim é esta a razão pela qual Sekhmet e Hathor estão intrinsecamente ligadas e identificadas como o "Olho de Rá". Sekhmet afasta das nossas mentes a percepção incorreta de nós próprios, de uma forma exaustiva, profunda e radical de forma a permitir a visão pura e resplandecente do nosso ser Deus e Deusa que Sekhmet, Rá e Hathor desejam para nós, tal como finalmente expresso na percepção do Eu cheia de luz, iluminada e "mais leve" que a Deusa Hathor e o "Olho de Rá" Hathoriano pretendem que todos testemunhos o ser ai presente. 

Neste artigo, a escritora convidada, Nancy Fanara-Berrian, olha para a energia do Feminino Solar como expressa no mito do Antigo Egipto das Deusas Solares Sekhmet e Hathor. Uma vez que esta energia faz parte do Divino Feminino, muitas pessoas estão a experimentar a viagem shamânica de desintegração e renovação que ela descreve aqui…
Sekhmet and Hathor são, na verdade, duas dimensões da mesma Deusa. Embora Sekhmet e Hathor sejam ambas grandes Deusas de poder dignas de respeito e admiração, desejo desmistificar algum do medo que rodeia, particularmente, Sekhmet, resultante do seu mito.
Alguns poderão estar familiarizados com o mito dos filhos de Rá que se tornaram imorais e desrespeitosos para com o Deus Rá. Diz-se que Ele enviou Sekhmet, o “Olho de Rá”, de forma a erradicar este elemento corrupto instalado entre os filhos de Rá. A história desenrola-se com Sekhmet procedendo a uma matança, dizimando populações inteiras. Diz-se que, para horror dos Deuses, incluindo Rá, o apetite de Sekhmet não pôde ser saciado até que Rá invocou o Senhor (Lord no original) Thoth ou Tehuti para intervir. Misturaram tinta vermelha com cerveja e espalharam esta mistura pelo deserto, perto da [zona de] mais recente actividade de Sekhmet. À medida que bebia a cerveja vermelha, ia ficando inebriada e desmaiou. Como resultado deste estado alterado, quando voltou a si, estava transformada em Hathor, a Deusa Solar da Alegria; uma Deusa cheia de paixão, também expressada na sua manifestação como Deusa Cobra, que protege a coroa e a visão do Faraó.
Contudo, o que me parece que este mito nos indica não é a história da ira selvagem e imprevisível da divindade feminina que deve ser apaziguada de alguma forma. Sandra Ingerman, autora de “Medicina para a Terra” ["Medicine for the Earth" no original] discute no seu livro um estado shamânico reminiscente dos elementos destrutivos de Sekhmet neste mito. Este fenómeno é experimentado inter-culturalmente naquilo a que Ingerman se refere como a viagem shamânica de “Desmembramento”. A autora dedica um capítulo inteiro às suas experiências com estas formas de cura e transformação shamânicas e como muitos dos seus alunos experimentaram isto de forma espontânea mesmo antes de qualquer treino formal ou estudo de cura shâmanica.
É isto que creio que Sekhmet nos tenta dizer e demonstrar no seu mito como uma e a mesma no desmembramento shamânico. Ingerman explica que, nas viagens de “desmembramento”, as pessoas experimentam, frequentemente, a sensação de ter os seus membros separados do resto do corpo por um animal, por exemplo, ou de se sentirem de alguma forma reduzidos apenas a esqueleto. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário