Confiança na Luz, a “Luz para além da Deusa”; é a luz pura da criação. Quando aí nos unimos, os rótulos e percepções do ego desaparecem. Em tal esplendor não são mais necessários. Tornamo-nos de novo puros como crianças, no que diz respeito a não nos preocuparmos com o que os outros pensam de nós, estamos apenas fundidos na consciência e estado do “ser” do Divino Feminino.
A transição de Sekhmet para a personagem de Hathor no mito, exemplifica o que nós, como indivíduos, atingimos quando pomos de lado os nossos fardos e toda a bagagem de desprezo do ego negativo. Hathor não nos permitirá tornarmo-nos “Júbilo” ou “Luz”, enquanto não deixarmos para trás de lado todos esses fardos, energias impuras e crenças incorrectas do ser e nos rendermos totalmente. Contudo, isto não é um processo simples. Alguns referem uma agitação interior como “lutar contra os seus demónios” e “a noite escura da alma”. Isto é a Deusa Sekhmet a levar-nos através de um processo de purificação para que possamos voltar para a verdade de quem somos. É isto que a Luz de Rá e o Júbilo de Hathor simbolizam; a verdade da nossa natureza divina da qual de alguma forma nos afastámos e esquecemos.
Isto é, então, a dupla face da cura poderosa da Deusa Hathor/Sekhmet. É o que as torna inseparáveis em termos de cura. Tanto as energias de purificação e de limpar o caminho para uma nova consciência (função de Sekhmet) e a infusão daquilo que experimentamos como júbilo (função de Hathor) são necessárias para uma transformação e cura total.
No processo de aprendizagem acerca do "Golden Isis Secheim Reiki" é, essencialmente, isto é que estas deusas curativas do Antigo Egito me ensinaram sobre seu trabalho em conjunto, particularmente do ponto de vista psicológico. Sekhmet deu a entender claramente que o fato de aparecer com esta energia é para permitir a cura e totalidade e ela facilita que [isto se faz] limpando a consciência "anti-cristica". Qualquer coisa que nos impeça de experimentar a luz interior e a nossa própria divindade é classificado como esta consciência "anti-cristica" da qual nos devemos purificar. Amun-Ra explicou mais tarde que a energia em "Golden Isis Secheim Reiki" cruza as baixas frequências da energia do nosso corpo com altas frequências da Luz quando sucede uma activação de energia GISR. Para mim, é esta a razão pela qual Sekhmet e Hathor estão intrinsecamente ligadas e identificadas como " O olho de Rá". Sekhemet afasta das nossas mentes a percepção incorreta de nós próprios, de uma forma exaustiva, profunda e radical de forma a permitir a visão pura e replandecente do nosso ser Deus e Deusa que Sekhmet, Rá e Hathor desejam para nós, tal como finalmente expresso na percepção do Eu cheia de luz, iluminada e "mais leve" que a Deusa Hathor e o "Olho de Rá" Hathoriano pretendem que todos testemunhemos o ser ai presente divindade é classificado como esta consciência "anti-cristica" da qual nos devemos purificar. Amun-Ra explicou mais tarde que a energia em "Golden Isis Secheim Reiki" cruza as baixas frequências da energia do nosso corpo com as altas frequências da luz quando sucede uma ativação de energia GIRS. Para mim é esta a razão pela qual Sekhmet e Hathor estão intrinsecamente ligadas e identificadas como o "Olho de Rá". Sekhmet afasta das nossas mentes a percepção incorreta de nós próprios, de uma forma exaustiva, profunda e radical de forma a permitir a visão pura e resplandecente do nosso ser Deus e Deusa que Sekhmet, Rá e Hathor desejam para nós, tal como finalmente expresso na percepção do Eu cheia de luz, iluminada e "mais leve" que a Deusa Hathor e o "Olho de Rá" Hathoriano pretendem que todos testemunhos o ser ai presente. Neste artigo, a escritora convidada, Nancy Fanara-Berrian, olha para a energia do Feminino Solar como expressa no mito do Antigo Egipto das Deusas Solares Sekhmet e Hathor. Uma vez que esta energia faz parte do Divino Feminino, muitas pessoas estão a experimentar a viagem shamânica de desintegração e renovação que ela descreve aqui…
Sekhmet and Hathor são, na verdade, duas dimensões da mesma Deusa. Embora Sekhmet e Hathor sejam ambas grandes Deusas de poder dignas de respeito e admiração, desejo desmistificar algum do medo que rodeia, particularmente, Sekhmet, resultante do seu mito.
Alguns poderão estar familiarizados com o mito dos filhos de Rá que se tornaram imorais e desrespeitosos para com o Deus Rá. Diz-se que Ele enviou Sekhmet, o “Olho de Rá”, de forma a erradicar este elemento corrupto instalado entre os filhos de Rá. A história desenrola-se com Sekhmet procedendo a uma matança, dizimando populações inteiras. Diz-se que, para horror dos Deuses, incluindo Rá, o apetite de Sekhmet não pôde ser saciado até que Rá invocou o Senhor (Lord no original) Thoth ou Tehuti para intervir. Misturaram tinta vermelha com cerveja e espalharam esta mistura pelo deserto, perto da [zona de] mais recente actividade de Sekhmet. À medida que bebia a cerveja vermelha, ia ficando inebriada e desmaiou. Como resultado deste estado alterado, quando voltou a si, estava transformada em Hathor, a Deusa Solar da Alegria; uma Deusa cheia de paixão, também expressada na sua manifestação como Deusa Cobra, que protege a coroa e a visão do Faraó.
Contudo, o que me parece que este mito nos indica não é a história da ira selvagem e imprevisível da divindade feminina que deve ser apaziguada de alguma forma. Sandra Ingerman, autora de “Medicina para a Terra” ["Medicine for the Earth" no original] discute no seu livro um estado shamânico reminiscente dos elementos destrutivos de Sekhmet neste mito. Este fenómeno é experimentado inter-culturalmente naquilo a que Ingerman se refere como a viagem shamânica de “Desmembramento”. A autora dedica um capítulo inteiro às suas experiências com estas formas de cura e transformação shamânicas e como muitos dos seus alunos experimentaram isto de forma espontânea mesmo antes de qualquer treino formal ou estudo de cura shâmanica.
É isto que creio que Sekhmet nos tenta dizer e demonstrar no seu mito como uma e a mesma no desmembramento shamânico. Ingerman explica que, nas viagens de “desmembramento”, as pessoas experimentam, frequentemente, a sensação de ter os seus membros separados do resto do corpo por um animal, por exemplo, ou de se sentirem de alguma forma reduzidos apenas a esqueleto.
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