Antes de entrar no templo tire seus sapatos, abra seu coração, abra bem seus olhos... Você esta entrando num lugar sagrado, deixe-se invadir pelo que sua alma deseja..., se sua alma deseja cultura, ela será alimentada, se ela deseja amor, ela será libertada se sua alma anseia pela arte, milhões de cores te rodearão...

Se sua alma anseia pela dança aqui há vários caminhos a seguir, há vários véus a cair...

Você pode andar sobre brasas, você pode abrir as porta da magia, ou quem sabe da fantasia, você poderá escolher a porta do conhecimento ou talvez haja em você algum renascimento... se você quer um conto de fadas, pode caminar sobre as nuvens e andar numa carruagem alada.

Mas não se esqueça este é um lugar sagrado há muitas chaves, há muitas portas, você se lembra da toca do coelho? Quantos chás você irá tomar? Em alguns momentos você vai precisar diminuir em outros... você vai precisar crescer, mas precisa se soltar, se soltar, se soltar ate se abandonar... pode ser que você se sinta como se estivesse a cair, mas isso nada mais é, do que sua Alma a se elevar se elevar além do lhe parece real...

A cada palavra em cada vídeo em cada conto poema ou poesia, seja historia ou fantasia, existe um enigma a ser revelado é só você ficar bem atento, e não se esquecer de que este é um templo sagrado.

Dance se quiser dance conosco seja a dança cigana seja a sua dança, seja a dança do oriente, seja a dança do ventre; dance em roda, dance em circulo, em círculos sagrados; mas venha dançar... venha se encantar, venha conhecer, venha se dar e se doar; venha sentir seu coração pulsar e deixe as palvras de sua boca falar, seu pensamento voar, sua alma flutuar. Sinta seu sangue também há sangue, pois há tantas sedes, há tantas fomes venha não tenha medo de pensar, de dançar, de flutuar, de cantar, de sentir, de pensar, não tenha medo de se encontrar.

Há sereias e golfinhos a nadar, fadas e elfos a voar, deuses e deusas a nos abençoar, pois este é um templo e só aqui que eles podem morar.


Autoras: Jade Devito e Margarete MaãtKaRa.

sábado, 26 de maio de 2012

Souheir Zeki Agadan Alkak

Festa 20 anos Munira Magharib - Cena de Harém

Soheir Zaki

Aysha Almeé e Munira Harém Pandeiro 02 08 2009

Grupo Arabesque - MCB - 13/03/2011

Nadia Gamal - Nightclub Show

Dina's workshop, 2004, Cairo.

MUNIRA MAGHARIB NOITES DO HARÉM DIA 30 DE OUTUBRO DE 2011

fatima fontes

Dina - Egyptian bellydancer - Semiramis Intercontinental, Cairo, Novembe...

EGYPTIAN BELLY DANCER DINA INTERNATIONAL CAIRO FILM FESTIVAL

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Documentário - Dança

historia da danca

História da Dança do Ventre [Booktrailer]

DANÇA DO VENTRE - DV

MERIT ESPAÇO CULTURAL - PROFA. ANGÉLICA ROVIDA

heb 3

heb 4

Suzana Aziza - BDN 06-05-2012 - Fusão Árabe Nordeste.avi

terça-feira, 22 de maio de 2012

Porque você não pode desistir da dança?

Shams Simran | dança do ventre | belly dance

Shushanna at Rakkasah East 2011

Dança com véu - Passo a Passo

Kayra (dança do punhal)

Mercado Persa 2008 Dança do Jarro - Alika Hanan

Dança com jarro - Passo a Passo

Dança com Jarro

Juli dança c/ jarro e véu no harém!

Aysha Almeé Hipnose na KK

Kahina - Oum Kalsoum (Inta Omri)

Aysha Almeé Báladi na Khan el Khalili

Faridah Mahaila - Shaabi - El enab

EGYPTIAN SHAABI

music-berbere

Danse nubienne

Super Noites no Harém 4 - Dança Núbia

DANÇA DO VENTRE - CANDELABRO,TAÇA, BANDEJA, POIL E WINGS - ACADEMIA INSH...

Super Noites no Harém 4 - Tacinhas

Dança do Ventre - Casamento Evelyn e Junior - Munira Magharib

Aysha Almeé e Munira Magharib - Daff

Loryen Zeytin | Ancient Rites - The Return

Naima Akef - Lama Bada Yata Thana - Ahabek Ya Hassan

Andaluz Lamma Badda - Alunas Munira

Aysha Almeé e Marcio Mansur - Andaluz

Aysha Almeé - Khan El Khalili - Noites no Harém - 10/04/2011

Noites 19 5 2012 Aysha Almee Sambouti Gawazee No 1

Noites 19.5.2012 Aysha Almee No.1.wmv

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Aysha Almee no Mercado Persa São Paulo 2012.MP4

Uma "palhinha" de nossa querida Bailarina Aysha Almée no Mercado Persa 2012.


segunda-feira, 30 de abril de 2012

ANA MARIA MOSTRA O 666 A MARCA DA BESTA JÁ ESTA SENDO USADO NO BRASIL

Jô Soares entrevista Sérgio Pereira Couto 09/04/2010 (Parte 1 de 4)

PROVA QUE EXISTEM ILLUMINATI

EXCLUSIVO...JORNAL NACIONAL QUASE ANUNCIOU QUE NIBIRU ESTA PERTO...GOD H...

2012 Os Anunnaki retornarão parte 1 de 12 Legendado PT BR2

Portões para o Inferno 90 min

Bob Dean: A Chegada de Nibiru - Entrevista ao Project Camelot (Legendado)

Conhecimento Perigoso

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Priscilla, Aysha Almee, Munira, Jorge Sabongi - Mercado Persa 2012

Bellydancer Intisar (Yulia) tabla

Najua

Studio Déborah Valério - Gala Extravaganza

Tamara Hannah e Shala Rayzel - Mercado Persa 2012

Kolak Agebny ya walad - كللك عجبنى يا ولد.flv

MOSTRA SOLIDÁRIA DE DANÇAS ORIENTAIS

Álika - Mostra Solidária de Danças Orientais

Troupe Tarik - Hagalla Mercado Persa 2012

FAELL RABELO - AS FADAS DO MEU JARDIM (SHOW DESFILE ATEL. SIMONE GALASSI)

AYSHA ALMEÉ - AS FADAS DO MEU JARDIM (SHOW DESFILE ATEL. SIMONE GALASSI)

LULU SABONGI - AS FADAS DO MEU JARDIM (SHOW DESFILE ATEL. SIMONE GALASSI)

Desfile Atelier Ju Marconato - Mercado Persa 2012

Desfile Atelier Ju Marconato - Mercado Persa 2012

Tamara Hannah e Shala Rayzel - Mercado Persa 2012

Fatima Braga - Mercado Persa 2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Khaled agag (7akeka wa7da)خالد عجاج حقيقة واحدة

SURA DE ABERTURA.wmv

Ya Enab / Mahmoud Reda/ Melayah Laft

Farida Fahmy, Reina!

coreografia Didática Dança do Ventre - Taksin Baladi

Derbake por Yasmine Amar

Yasmine Amar no Programa Esporte Bar

Lulu Sabongi - Taksim - Lumina Qamar 2009

Workshop Lulu Sabongi

Yasmine Amar-Dança do Ventre-Cuiabá

Yasmine Amar - vídeo RITMOS II - Lulu Sabongi

quarta-feira, 4 de abril de 2012

WARDA MARAVLHA....ACORDIAO/CAIDA TURCA E FLAMENCO

Super Noites no Harém 5 - Candelabro

Aysha Almeé Super Noites Solo

Aysha Almeé Harém na KK - Wine Derbaki

WARDA ....solo tabla,dub 2006 dvd

Al-Bahira "El-Haggalla"

El Hagalla/ Mahmoud Reda

MAHMOUD REDA e a participação de RAQIA HASSAN

Samia Gamal

Naima Akef

Egyptian folkoric: Hagallah

haggala reda

Kazafi. Workshop "Haggala"

Wonderful Samia Gamal !!

shabnam taxim

Samara

Faridah Mahaila - El Wad Da Men (Shaabi)

08, 15, 22, 29/03 -- Circulo de Mulheres: Divina Afrodite

Najwa Karam - Aam Bimzah Maak نجوى كرم - عم بمزح معك

Soheir Zaki

Asala Nasri Alli Gara Studio El Fan 2001 أصالة نصري علي جرى

Quariat Al finjan Abdelhalim Hafiz 1/5 عبدالحليم حافظ .. قارئة الفنجان

I, Claudius, Messalina competes with prostitute

فضل شاكر يغني ليلى مراد سنتين

فيروز مسرحية لولو 8

Hatshepsut

Romance de uma Rainha (Hatshepsut/J.W.Rochester)

The Eagles - Hotel California-True HD Audio-320 KBPS

Desperado Guitar - The Secret

Antonio Banderas - La Malagueña (Érase Una Vez En México)

Antonio Banderas Cancion del Mariachi Desperado soundtrack

Tamr Henna - Naima Akef

Whiter Shade of Pale - Annie Lennox

Gitana

Mil e Uma Noites [Filme Completo - Legendado]

A Dança dos Vampiros - DUBLADO

Whatever Lola Wants - Filme Completo

Sufi Music (Sukun)

Rumi: Say I Am You (Sufi poem)

رقص شرقى - نبويه مصطفى - غتاء حسن صقر 1945 belly dance.flv

رقص شرقى .#. نعمت مختار.AVI

Enigma - Fata Morgana

Belly Dance Instructional video_ Basic hip shimmy, 3/4th Shimmy Up & Dow...

Aula de Dança do Ventre na TV com Suheil - redondos

Aula de dança do ventre na Tv com Suheil - oitos deitados

Suheil in "Drum Solo" - Dança do Ventre - Bellydance

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fata Morgana Bellydance--Shaheen's Solo 'Gypsy'

Souad Makawy - El Ayn.flv

Jodha Akbar (Deleted Scene) - Jodhaa's Fututre HQ

JodhaaAkbar Trailer Português

Randa Kamel Balady and TABLA solo!

RANDA KAMEL - PART 1/3

musica arabe lenta

Saida -Fiesta Arabe -Neuquen -Inolvidable -19-9-99.mp4

NATALIA ANTIPOVA - 2006 (Light Blue Costume)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

رقص شرقي حار جدا

LULU SABONGI - Emad Sayaah - "Mashoura".

Lulu Sabongi - Brazilian Belly Dancer - Khan el Khalili

Randa Kamal Early Video

Nagwa Fouad, Set el Hosen, Part 2

Nagwa Fouad: 'Set el Hosn'

Nagwa Fouad

Mona Said: movie clip

Randa Kamel, Cairo, 2003

Mona Said, Cairo

Randa Kamel modern. Cairo may 2011

Randa Kamel al shisa shaaby. Cairo may 2011

Randa Kamel saidi. Cairo may 2011

Randa Kamel Opening Tableaux part 1

Amar Gamal Supreme Shimmies

Randa Kamel

Little Egypt Randa Kamel-Ahlan Cairo 2011.mov

RANDA KAMEL "EL EIH BESALOUNI" 2ND ORIENTAL PASSION FESTIVAL GREECE 2011

Randa Kamel Workshop - Baish

Masters of Egyptian Choreography Instructional DVD's

埃及肚皮舞教母Raqia Hassan夫人~

Randa Kamel: masters of egyptian coreography vol 1

Raqia Hassan (part 4)

Raqia Hassan (part 3)

Raqia Hassan

Raqia Hassan (part 2)

Raqia Hassan (part 1)

NELLY FOUAD.wmv

MAHMOUD REDA e a participação de RAQIA HASSAN

Raqia Hassan

Farida Fahmy belly dance

Farida Fahmey & Mahmoud Reda Movie Dance Sequence

Tributo a Farida Fahmy adaptação coreográfica de Lulu from Brazil

Suheil in "Drum Solo" - Dança do Ventre - Bellydance

Lulu Sabongi - Dança do Ventre (Video Promo)

Lulu Sabongi - Dança do Ventre (oito, ondulações e redondos)

Lulu Sabongi / Oitos, Ondulações e Redondos Vol 03 - eights, undulation...

Lulu Sabongi / Técnicas de Deslocamento Vol 05- Techniques of traveling ...

Lulu Sabongi / Inciantes :Vol 02 - Belly dance

Lulu Sabongi / Véus Vol 04 - Veils / Belly dance

Lulu Sabongi Belly Dancer - History Collection 1 (Dança do Ventre)

Lulu Sabongi Belly Dancer - History Collection 6 (Dança do Ventre)

Lulu Sabongi Belly Dancer - History Collection 3 (Dança do Ventre)

Lulu Sabongi Belly Dancer - History Collection 5 (Dança do Ventre)

Bellydance Superstar Sonia & Issam

Sonia Naiad danza del ventre, drum solo, Heshk Beshk

Nuriel El Nur - Eshta Ya Amar

Yassmin - russian bellydancer. Eshta Ya Amr "N1"

Katalin Schäfer - Eshta Ya Amar

Mercedes Nieto - Drum Solo

Alexandra King: Drum Solo

Wael kfoury - Law Hobna Ghalta وائل كفوري - لو حبنا غلطة

quarta-feira, 7 de março de 2012

Didem Kinali Bollywood 2

Turkish Belly Dancer - Didem 1

Turkish Belly Dancer - Didem 67

ASHA BHOSLE - AAJ RAAT HAIN JAWAN - BHAI BHAI 1970

Rafi - Laal Chhadi Maidan Khadi - Janwar [1965]

HELEN - MERA NAAM HAI JAMEELA -NIGHT IN LONDON 1967

Moharam Fouad - El Helwa Dair Shebakha.flv

Yeh Mera Dil - Helen - Amitabh Bachchan - Don - Bollywood SuperHit Item ...

ALI BABA OUR 40 CHOR 1 Ali Baba si cei 40 de hoti 1980 Dharmendra ,H...

ALLAH hi ALLAH kiya karo...."Pehchan"..(1975)..."Ramadan especial"

Motiyan Ka Kangana Hai - Red Hot Amisha Patel - Chatur Singh 2 Star - La...

Piya Tu Ab To Aaja - Helen - Caravan -Asha Bhosle - R D Burman - Hindi I...

Dil To Dete Nahin - Amjad Khan - Kaalia - RD Burman - Asha Bhonsle - Hin...

JAO JI JAO

Danca Sufi- Tanoura

Dança Sufi - dança tradiconal do Egito

JodhaaAkbar Trailer Português

Haifa Wehbe New Year's Eve 2012 هيفاء وهبي راس السنة

سيدة الرقص الشرقي سمارة

Mercedes Nieto - Drum Solo

Solo Tabla Soraia Zayed

Danças Ocultas - Tarab

Tarab com Soaria Zayed

Noite Tarab no Estúdio Dumuaini de Jade El Jabel - Bailarina: Lia 15/07/...

bellydance music - darbuka

Sadie (Belly Dancer)

Drum Solo (Sadie's choreography)

"Dynamic Drum Solo With Sadie" - Complete Choreography

Alexandra - Drumsolo

Amani , Part 2, Famous Drum Solo

Amani

Iraqi belly dancer Samara: The Snake Charmer'

RARE PICS of Samara - Iraqi belly dancer!!

Iraqi Bellydancer Samara 2011

Iraqi Belly Dancer Show hafla Part 2

Iraqi

Daila Iraqi Kawleeya, رقص عراقي

Daila Bellydance

Iraqi dance by Dalia - Oriental Night 2010

Whatever Lola Wants - Filme Completo

فؤاد المهندس و ميرفت أمين - بيبص لك

Souad Mohamed - Ana Haweit سعاد محمد - أنا هويت

Souad Makawy - El Ayn.flv

Souhair Zaki, Shik Shak Shok

Nour

bellydance- Nour

Nour a Cairo bellydance star

A Tribal Fusion Night VI: Sharon Kihara

Joana Saahirah of Cairo dancing "baladi" at the Nile Maxim, Egypt

Beba Ibrahim Egyptian bellydancer 1942

naima akef

Amar Gamal Supreme Shimmies

Randa Kamel, Cairo 2005

Randa Kamel

Saida -Fiesta Arabe -Neuquen -Inolvidable -19-9-99.mp4

Ballet Dalal

Visions for the Esmerald Within de Hossam Ramzy por Triana Ballesta

segunda-feira, 5 de março de 2012

Khalijie - Por Tomaz Maxwell



Em um dos grupo do facebook (RSO), um dos membros postou um texto muito interessante sobre a cultura do Khalije, então estou transcrevendo-a aqui. 
                                                                                                
                                                                                               By: Jade Devito. 






Khaligie




Essa é a dança que desde pequeno eu estava acostumado nas festividades e momentos comemorativos em família, por sermos de ascendência saudita (me lembra minha avó dançando no centro da sala de sua casa, com muita calma e delicadeza). Ainda assim, eu conheço uma ótima descrição, praticamente completa, e para não ocorrer em erros e acabar citando apenas a minha visão familiar, preferi compilar aqui as afirmações da obra por mim estudada, citando a mesma ao final:

Em árabe, khaleege ou khaliji significa relativo ao Golfo. Pronuncia-se Raligi. Está relacionado ao estilo nativo de música dos países do Golfo Pérsico, hoje Península Arábica (Arábia Saudita, Barein, Emirados Árabes, Kuwait, Omã e Catar).
Na dança do ventre, as bailarinas utilizam-na para identificar o estilo de música e de dança desta região. Ficou conhecida como "a dança das mulheres sauditas". Nomenclatura equivocada, uma vez que há não relatos conclusivos a respeito da origem da dança.
A raqs khaliji é uma dança tradicional de confraternização, praticada somente pelas mulheres, que interagem entre si, para se divertirem, ainda hoje, em festas e em momentos de celebração, como casamentos. Porque a dança evoluiu nas sociedades mais modernas do Oriente Médio nouveau riche, em algumas regiões agora é aceitável apresentar-se em reuniões mistas.
A dança é executada em grupos ou em pares e é, em sua maior parte, improvisada e, portanto, é possível ver muitas mudanças na forma.
Segundo Campbell, as bailarinas repetem os passos várias vezes, improvisando dentro de uma estrutura de movimentos tradicionais, enquanto permitem que a bailarina mais inteligente e mais original inove.
Azar afirma que as jovens que se levantam e dançam estão cônscias da observação e possível consideração das mulheres que permanecem sentadas. Elas podem ser escolhidas para se casar com um filho, um irmão, um primo ou outro parente do sexo masculino.
É importante lembrar que esta dança não é executada em toda parte do Golfo.
Os omanis (pessoa natural de Omã), por exemplo, não executam esta dança, uma vez que não faz parte de sua herança cultural.
Os sauditas chamam-na de raqs al khaliji (rraleegee/ pronunciado), que significa dança do golfo. As mulheres ficam separadas dos homens e são acompanhadas por músicos mulheres. As mais velhas não gostam que as jovens sejam tímidas e incentivam-nas a se levantar e a dançar.
Os catarianos (habitante do Catar) parecem estar de acordo com seus companheiros wahabitas, os sauditas, e usualmente chamam a dança de raqs khaliji.
No Kuwait é chamada de Samri (SAUMri), devido ao ritmo que a acompanha. Samri é um ritmo lento e, a execução tradicional da dança não é muito rápida. Hoje em dia, este ritmo aparece junto a outros ritmos mais vívidos e tem recebido acréscimos de movimentos e de sentimentos que variam de país para país. As mulheres às vezes realizam um desafio amigável, no qual deixam crescer o cabelo para enriquecer sua dança. Os homens e as mulheres ficam em lados opostos de um salão.
Nos Emirados Árabes, a dança das mulheres é chamada na'ashat, em alusão aos movimentos realizados com o cabelo ao som do ritmo. Em Abu Dhabi, capital dos Emirados, é conhecida como a raqs neshat (raks neSHAT).
Os nativos do Golfo realçam a falta de naturalidade das tentativas das bailarinas egípcias de executar a Samri. Os movimentos são demasiado grandes e os pés estão demasiado distantes, além das interpretações da dança deixarem a desejar.

Figurino e utilização de cores

Para discorrer sobre a dança e o figurino khaliji com uma terminologia étnica apropriada é necessário entender que: usar roupa fechada como meio de conservar a umidade e proteger o corpo do sol é tradicional na Península Arábica.
As roupas típicas tradicionais muito largas, longas e ricamente bordadas são usadas na execução de uma dança que freqüentemente nos referimos como "dança das mulheres sauditas" ou "dança do Golfo", geralmente colocadas por cima da roupa normal ou da típica roupa de dança do ventre.
Este vestido tradicional teve originalmente variações regionais, entretanto o uso difundido da máquina de costura nos últimos trinta anos e a modernização e a urbanização da Península Arábica resultaram no tobe (bata, caftan, toga, vestido, capa, galabia) ou thawb nashal, originalmente usado no Najd, ou Arábia Central, transformando-se depois no traje tradicional das mulheres ao longo da área do Golfo.

E como esse vestido largo é realmente chamado?
O tobe nashal é uma capa grande, semitransparente. Era usado sobre a roupa normal (dharaah ou kaftan, freqüentemente com cavas bordadas) e sobre a sirwaal (calças com as faixas bordadas no tornozelo de origem turca).
Os sauditas parecem referir-se ao vestido como o tobe. Os kuwaitianos chamam-no de darrah zerri (darRAH ZEDdi). Darrah é um termo geral para vestido e zerri é traduzida como lantejoula.
Os catarianos parecem ter diferentes nomes para esta vestimenta, podendo chamá-la de:
* tobe el neshel
(tobe el NESHel), porém é difícil encontrar o real significado para a palavra Neshel. Pode-se traduzir neshel como bordado;
* darrah zerri;
* tobe tawoose (tobe taWOOS), que significa vestido de pavão.
O pavão é um dos temas mais comuns do bordado, executado frequentemente pelos artesãos do Noroeste da Índia e do Paquistão, que produziram tecidos e bordados para os povos da Península Arábica por muitos séculos.
Barein também produz bonitos tobes.
O tobe é feito de tecidos como o chiffon ou a seda pura, que denotava status social e riqueza.
A túnica é sempre bordada no peito, nas bordas das mangas, na barra, na parte de trás e em outros lugares. A decoração é farta, utilizando-se para as costuras linha metálica dourada e prateada em sentido vertical ou bordado de seda e paetês, além de, às vezes, aplicarem-se jóias ou pequenos guizos. A parte dianteira da abbay (bisht), roupa masculina, também é bordada com as mesmas linhas.
Alguns dos mais famosos vestidos femininos do Catar, el neshel, el tawoose e el darrah, possuem cores brilhantes e são decorados com ornamentos artísticos.
Uma característica incomum do tobe é o reforço das cavas com muito bordado, que é usualmente retirado de uma capa antiga já desgastada e aplicado sobre outra, mais nova.
O tobe é chamado frequentemente de vestido de casamento, porque era o traje do Najd para a cerimônia de casamento. A noiva usa-o na cor branca, embora a cor preta com bordado dourado seja comum para as outras mulheres.
Hoje em dia, as mulheres árabes vestem o tobe sobre sua roupa de festa quando dançam (em uma festa ou numa celebração). As jovens também podem usar este traje tradicional para apresentações na escola.

MÚSICA E RITMO

Música
Um dos aspectos mais marcantes da música do Golfo é a maneira gutural de empostar a voz, diferente do canto operístico, no qual a voz é trabalhada no timbre, na tessitura, na afinação. Nas festas populares, o canto, muitas vezes coletivo, é acompanhado por instrumentos de percussão que podem ser substituídos ou ajudados por instrumentos de sopro.
Nas cidades, temos o violino, o alaúde e o kanun (ancestral da harpa), e, mais recentemente, o órgão eletrônico ou teclado, amplamente usado devido à diversidade de recursos oferecidos e à compensação de algumas deficiências musicais, como criatividade e domínio técnico.
Além das canções para as festividades, onde tomam parte danças elaboradas, outros gêneros são usados em corridas de cavalos, em nascimento de camelos, ou para simples diversão com jogos rápidos de palavras.
Várias mudanças vêm ocorrendo no Golfo desde o começo do século, e a principal razão é a comercialização do petróleo, que permitiu a esses países alcançar uma riqueza jamais experimentada em sua história. O povo hoje tem acesso a todo o tipo de modernidade e tecnologia, o que provoca alterações nos hábitos e costumes.
Nas gravações modernas vemos forte influência do estilo egípcio e da tecnologia de estúdio, disseminados largamente por todo Oriente Médio. É a música de consumo, que lança cantores pop em shows de TV e em clipes e que alcança grande vendagem de discos.
Atualmente a música khaliji é bastante ouvida acompanhando a música moderna, especialmente nos Emirados Árabes. Um cantor saudita que a exemplifica é Mohammed Abdou.
Os governos têm estimulado a criação de conservatórios nacionais para favorecer produção de música com identidade nacional. Os cantores desse gênero mais elaborado são convidados para turnês e festivais pelos países árabes, o que termina por influenciar os artistas locais. 

Ritmo
Hoje em dia o khaliji é executado frequentemente com música popular moderna.
Há, porém, um ritmo tradicional específico e muito distinto, o ritmo adani do Iêmen, que os músicos ocidentais chamaram de saudi ou saudita ou de khaliji, hipnótico com andamento 2/4 (pausa 1+2) com duas batidas pesadas e uma pausa, caracterizado pelo toque sincopado do tabel e pela música tradicional com o alaúde.
Hossam Ramzy, percussionista egípcio, certifica que não existe somente um ritmo chamado khaliji. Os ritmos da área do Golfo são centenas. Todos são chamados de khaliji. A maioria dos ritmos desta área sofreram ou sofrem fortes influências, principalmente das tribos do deserto, das rotas da seda, dos temperos e do comércio de escravos da África Central, que normalmente levava vários ritmos com ela. A velocidade do ritmo varia de tribo para tribo e também de acordo com a emoção própria da canção.

Coreografia e gestual envolvido

A bailarina usa um passo sincopado ou mancado.
Um pé no chão marca a batida pesada e o outro, em meia ponta, marca a meia batida. O passo dado pela meia ponta levanta a bailarina e dá ao passo a característica leve de subida/descida. A bailarina move-se no sentido do pé que está no chão, com o outro pé em meia ponta ligeiramente atrás ou cruzado à frente do pé que lidera.
Este mancado ou passo sincopado é similar aos usados em danças de vários países como o Marrocos e o Afeganistão, na dança núbia (Egito), e no balé russo. O que não surpreende, devido à história de dominação naquela região.
A pausa do ritmo permite também uma mudança na passada de um lado para o outro (EsqDirEsq DirEsqDir), neste caso o passo que eleva é enfatizado para promover a mudança do pé que está no chão.
É possível verificar em tribos que vivem originalmente ao longo da costa oriental da Península Arábica, vários movimentos corporais tradicionais. No Najd, ou área central isolada, que hoje é a Arábia Saudita, presumivelmente eles seriam diferentes.
A raks khaliji é caracterizada pelos seguintes movimentos:
* de cabeça, utilizando-se um deslizar lateral com a parte da frente da roupa segurada longe do corpo e/ou escondendo parte do rosto ou realizando oitos ou ondulações;
* de corpo, lentos, suaves, delicados e bem marcados;
* de tronco, podendo balançá-lo ou ondulá-lo;
* de mãos, realizando torções e vibrações, ou gestos, como colocá-las ao lado do nariz;
* de braços, com determinadas posições e molduras;
* de ombros, tais como o xime, enfatizado pelo bordado do traje;
* de quadris, para cujo encontro o traje pode ser puxado para enfatizar seus movimentos, que de outra maneira não poderiam ser vistos sob o volume;
* de pés, cujo trabalho é muito simples e rítmico;
* de cabelo, cujo papel fundamental é na dança khaliji, por isso as mulheres têm muito orgulho de seu belo cabelo. Eles podem ser jogados de um lado para o outro, para a frente e para trás, ou quando ajoelham-se na parte mais dramática da música;
* evoluções envolvendo o vestido khaliji, como moldura, às vezes prendendo-o em uma das mãos e deixando-o mover-se em torno do corpo, ou, condizente com a natureza larga da bata, cujas cavas são enormes, podem ser colocadas sobre a cabeça como um véu.

As mulheres de todas as idades deixam seu cabelo voltados para baixo ao executar a dança. As que tem os cabelos mais longos e mais bonitos lideram a dança principal. As senhoras idosas e casadas geralmente são reprimidas em sua vontade de dançar, contudo a mais tradicionalista e mais conservadora, num momento festivo, pode retirar seu véu (hijab ou véu islâmico) para marcar a batida com o cabelo solto, balançando para direita, e depois para a esquerda, até chegar ao ponto de poder executar oitos atrás da cabeça.
Supostamente esta dança está ligada à simulação de acontecimentos cotidianos no Golfo.
Há movimentos reputados à imitação do gestual dos cavalos que elevam suas cabeças, ou balançam suas crinas, por exemplo. Ou que originalmente era uma reprodução dos fatos que envolviam a pesca de pérola e a vida no mar. O vestido é balançado em movimentos ondulantes para imitar a ação das ondas.
As bailarinas tocam com a mão ao lado do nariz como um mergulhador o faz ao descer ao fundo das águas em busca das ostras. O cabelo é jogado numa mímica das algas que flutuam nas correntes do oceano.
Há incontáveis interpretações.
As viagens e a televisão dão às mulheres noções do que é realizado em termos de dança, tanto que nós podemos perceber que mulheres sauditas adicionaram um pequeno ondular com seus quadris, um movimento emprestado de uma dança iraquiana. Há um videoclipe, no qual uma mulher imita o gesto de Fifi Abdo, agitando seu abdômen com sua mão.
Há muitos acentos e movimentos bastante diferentes do tradicional Samri, dependendo de onde se vive e a que se foi exposto.




                                                                     

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Dança da Moda no Egito - Por Hayat el Helwa

A postagem de hoje foi transcrevida na íntegra pela publicação que a Mestra Hayat el Helwa postou no Grupo Raks Sharki Organic, do qual ela é mediadora. Achei que ela postou de forma objetiva e sucinta as dúvidas das quais nós bailarinas tínhamos em relação ao Shaabi. 
Achei digno divulgar com nossas amigas/leitoras, apreciem o texto desta querida Mestra por todos nós. 


Margarete & Jade. 


                                -       A Dança da Moda no Egito - 
                                                                                               por Hayat el Helwa.   



É com prazer que passo minha experiência aqui no Egito com relação ao Shaabi. Desde 2006 pesquisei e fiz uma imersão maravilhosa e aprendi a amar o Shaabi depois dessa aventura. Surgiu nos anos 70 com a mobilidade da população rural para o Cairo e esse novo estilo refletia e reflete as mudanças sociais egípcias, o qual foi dado o nome de Neo-Mawwal, conhecido popularmente como Shaabi. É importante explicar o que significa o Mawwal ( improvisação Baladi ou Saidi, onde as letras das músicas falam de amor romântico, amizade, modo de vida Baladi. 
No Neo-Mawwal (Shaabi), as letras sãos mais explícitas, fala-se da amizade e do modo Baladi de viver, mas cantando com modulações de linguagem como sarcasmo, metáforas e ironia. 
O maior representante deste estilo foi o famoso cantor Ahmed Adawweya tendo como conteúdo de suas letras o cotidiano e o sentimento popular e atualmente temos muitos, destacando-se entre eles o Saad. 
O Nawwal é usualmente cantado em árabe, o Shaabi (Neo-Mawwal) utiliza a linguagem do dia-a-dia e com muita gíria. Podemos fazer a seguinte comparação - O Mawwal é um canto improvisado com um repente e o Shaabi é pop, rimado e métrico. 
Comparando com a nossa cultura, podemos dizer que é música de periferia, ou seja, o Shaabi é uma música de protesto e mesmo que a maior parte das letras pareça falar de futilidades e um elogio do jeito "popular" de ser egípcio. 


ROUPA E MANEIRA DE SE DANÇAR ESSE ESTILO

O traje é o mesmo que utilizamos para dançar com bastão e também a dança Baladi (mas não é uma obrigação), a eterna Galabya e quanto menos brilhantes tiver, mais original vai ficar. 
No Cairo existe um um local famoso nas montanhas iluminado somente por velas onde de um lado tem uma tenda beduína para a Dança Shaabi e onde temos condições de presenciar os dois estilos simultaneamente. 
As músicas são diferentes, a maneira de dançar e as roupas também. Embora, nesse mesmo local presenciei dançarinas locais dançando com o traje de duas peças e não Galabya.

Como enquadramos esse estilo dentro do nosso show?
Dentro da sua otina oriental essa música deve estar no meio ou no final e nunca no início. Pois o início é o seu mecanse (introdução), escolha colocar num momento em que você gostaria de brincar com o público, sendo primordial saber a letra, pois é uma dança icônica e temos que o tempo todo deve estar transmitindo a intenção do autor através de brincadeiras, gestos, expressões faciais e corporais e o mais difícil tentar ao máximo traduzir com todos esses gestos para quem não entende a língua árabe e o que o autor está querendo dizer. 


Ir até o Cairo, fazer aulas nos festivais, assistir às grandes dançarinas nos grandes hotéis cinco estrelas, isso é importante com certeza, mas muito mais importante para o seu crescimento na dança é conviver com o povo de lá e quando digo povo, quero dizer povo mesmo, os baladis/beduínos. Comer no meio deles, dançar com eles, festejar com eles, sentir a emoção de estar numa tenda beduína com os beduínos e vivenciar os seus costumes. Tive o prazer de vivenciar tudo isso por vários dias! Realmente inesquecível!! 



Hayat el Helwa é professora e bailarina de Dança Oriental e reside no Cairo - Egito. 



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

DANDESH at Soirèe "Ala hesbo wedad galby"

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

super darbuka solo Hossam Ramzy

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Solace: Khatar

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Amar Gamal Mastering the Dance — perfomance.avi

Savitha Sastry Bharatanatyam Performance

Piramis-Szállj fel magasra (HQ)